Bem, não foi muito o meu objectivo divulgar aqui no meu blog a minha participação no Campeonato da Europa deste ano, embora grande maioria das pessoas o soubesse. Esta minha escolha tem toda ela uma explicação. Durante a minha curta carreira desportiva, já venci muitas vezes, mas também já levei muitas chapadas que me fizeram aprender e muito. Foi por tudo o que se pode retirar desta última frase que decidi manter-me "afastado" e limitar-me sim, a fazer aquilo que costumo fazer com mais regularidade aqui, que é a reportagem daquilo que aconteceu da prova, com a minha vivência e opinião. Tudo isto não significa de modo algum que não tivesse objectivos traçados na minha mente. É claro que eles existiam, eu apenas não os queria tornar públicos, partilhando-os apenas com as pessoas em quem posso confiar verdadeiramente: os meus PAIS. E foi assim que o fiz. Conversei muito com eles e deram-me muita confiança e vontade de vencer, fazendo-me acreditar ainda mais em mim.
Hoje, venho aqui, não para relatar já a prova, mas sim para falar um bocado dos momentos que a antecederam. Palavras para a prova em si, ficam para amanhã, altura em que passarei aqui para contar como foi.
A deslocação da selecção Nacional de Júniores (onde me incluo), partiu na 5ª feira do aeroporto de Lisboa rumo a Frankfurt. Depois de uma escala no aeroporto prolongada rumámos até Dublin já juntamente com a Selecção Nacional de Elites, que entretanto se encontrou connosco, vindos de treinar em altitude. Descanso no hotel, para nos dias seguinte fazermos devidamente a nossa aproximação à prova. Assim foi, tudo correu pelo melhor com tremenda organização por parte dos dirigentes e técnicos e no dia da prova, estávamos todos prontos. Era chegado o momento em que todos tínhamos de mostrar o que estávamos a valer. Quanto a mim, estava certo que me tinha preparado convenientemente e que estava pronto para dar o meu melhor. Antes da prova, como é habitual fazer quando os meus pais não estam presentes, uma chamada para falar com cada um deles. São momentos em que fico tranquilo. Cada um deles me diz coisas diferentes, mas todas elas importantes. Desta feita como era domingo, o meu pai (pessoa com quem falei 1º) estava a dar a sua volta de bike. Parou, falou breves instantes comigo e desejou-me boa sorte ainda com umas palavras também elas de boa sorte por parte do Henrique, que é um grande amigo e que estava nesse dia a pedalar com o meu pai, aliás como faz todos os fins-de-semana (vocês, já vão conhecendo a malta de quem eu tenho prazer de falar aqui publicamente no meu blog). A mim restava-me agradecer aos dois e retribuir com palavras como "bom treino" e "vou dar o meu melhor". De seguida liguei a minha mãe. Falei o máximo de tempo possível (assim como fiz com o meu pai) e durante a conversa fui-lhe respondendo a perguntas que me fazia essencialmente acerca da disposição como me encontrava. "Sentes-te bem", "Estás muito nervoso?" e coisas deste género. Estava na hora de desligar, vestir o fato isotérmico e preparar para a prova. Agora sim, estava preparado e concentrado a 100% para fazer a prova, que até ao momento era a prova mais importante da minha época, o Campeonato da Europa de Triatlo de Júniores, que se realizaram na pequena cidade de Atlhone - Irlanda.
2 comentários:
Hugo o k importa é k te sintas bem.
Fáz tudo parte da vida e não duvides k é com chapadas k se abrem os olhos.continua a brindar-nos com estes relatos bem ilucidativos.
boms treinos
Boa noite grande campeão! Não vou comentar nada do que foi dito e muito menos o que escreveste, simplesmente vou-te dizer que aqui em Aveiro tens uns quantos amigos que te vão apoiar sempre, eu sou um deles, continua que vais no bom caminho. Ouve sempre o que o teu velhote (grande Luís) te diz porque não há ninguém que nos queira melhor que os nossos pais e parte do teu sucesso também se deve a eles, nunca te esqueças disso. É um orgulho fazer uns treinos contigo e conta sempre comigo para o bem e para o resto. Muitos parabéns pelo resultado, és um orgulho para a nossa cidade!
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